quinta-feira, 14 de junho de 2012

OUÇA-ME



A dor do olhar,

confunde a dor da impotência.

Da mesmice de seu trajeto vital,

ao esnobe de seu próprio valor,

silenciosa tortura, provoca indignação.

Na bifurcação do certo e o errado,

pende-se ao mais agradável,

que na maioria das vezes,

não passa de um prazer momentâneo,

dizem, o que é bom,

não se dá, se vende,

os blá, blá, blás,

que simula dar atenção,

poderia sim, rumar tua vida a realidade.

talvez adquirisse a virtude da dignidade.

O tardar da tua incompreensão,

não surpreende nem a si próprio,

a preferência de seguir o rastro do descalço,

ao acompanhar as pisadas de um sapato italiano,

não diferenciou em nada teus desejos.

fez o que fez, faz o que faz,

sem a mínima importância do pensar em quem te ama.

Esticar o braço, não é defeito,

pedir ajuda, não intimida a precisão.

Estava, estou e estarei sempre aqui,

receber e entender esta mensagem,

só demonstra a imensidão do teu íntimo universo.

Vem comigo flutuar pelos trilhos do bem viver.


Cesar Carvalho

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