quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

CÓPIA INVERSA






Acabei de crer


na crença do desacreditado,


falsidades óbvias decepcionam,


verdades feitas de mentiras,


mentiras criadas na face da realidade,


um aprendizado sempre evoluindo,


da igualdade do real,


nos envolve no rosto a rosto,


o olho no olho se torna uma capa quebrável,


palavras projetadas


e direcionadas no foco da carência,


a frieza da falta de emoção,


movem as mãos que auxiliam


no secar das lágrimas,


o deboche pelas costas,


ao meio sorriso do prazer de enganar,


faz inibir a certeza de um passo certo,


dói saber que estou sozinho,


pois o não crer é antissocial,


e reflete como um vírus contagioso,


preso na bolha feita de plástico


com aparência de acrílico.



Cesar Carvalho


segunda-feira, 24 de dezembro de 2012