quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

*Sem pressa


Pressionada ao delírio de posse
busca soltá-la aos poucos
debate contra som de vozes
armadilha de um amor louco

cultivou desde a infância
olhares, sorrisos, trejeitos
transborda amor em abundância
receio a tortura de um rejeito

cativada a primeira vista
em fuga de seus princípios
nada o faz que desista
a espera de um amor propício

amor repentino se torna sem crença
que seja um estudo caso a caso
aguardar o verdadeiro compensa
junte a planta certa, ao correto vaso

Cesar Carvalho

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